Comprar um carro novo é o sonho de vários brasileiros, que muitas vezes juntam economias ou fazem longas prestações para terem um veículo para trabalho e lazer da família. Diante disso, a expectativa carrega também a preocupação com furto ou roubo do automóvel. Embora haja tecnologia e cuidado por parte das concessionárias em criar mecanismos para evitar o furto (quando o proprietário não está presente), muitos registros são feitos diariamente nas delegacias de polícia do Brasil. Usando ferramentas simples, como chave de fenda, alicate e alguns equipamentos eletrônicos, bandidos precisam de apenas 30 segundos, aproximadamente, para levar o carro embora haja tecnologia e cuidado por parte das concessionárias em criar mecanismos para evitar o furto (quando o proprietário não está presente), muitos registros são feitos diariamente nas delegacias de polícia do Brasil. Usando ferramentas simples, como chave de fenda, alicate e alguns equipamentos eletrônicos, bandidos precisam de apenas 30 segundos, aproximadamente, para levar o carro embora.
haja tecnologia e cuidado por parte das concessionárias em criar mecanismos para evitar o furto (quando o proprietário não está presente), muitos registros são feitos diariamente nas delegacias de polícia do Brasil. Usando ferramentas simples, como chave de fenda, alicate e alguns equipamentos eletrônicos, bandidos precisam de apenas 30 segundos, aproximadamente, para levar o carro embora.
Embora sem a chave, ladrões levam automóveis modernos. Especialistas dizem que, com uma chave de fenda, eles violam a fechadura, entram no carro e trocam o módulo original por outro, hackeado. Dessa forma, o furto é consumado. Especialista em Ciências Policiais pela Academia Nacional de Polícia e em Gestão da Investigação Criminal pela Academia de Polícia do Rio Grande do Sul, o inspetor de polícia Sandro Santos da Rosa diz que muitos furtos acontecem com o uso da tecnologia de aparelhos. “Alguns deles bloqueiam comandos de segurança para fechamento do veículo, a exemplo do ‘chapolin’, que interfere o acionamento de travamento das portas. Outros mais sofisticados clonam o código de desbloqueio da chave presencial. Além de abrirem o veículo, podem ligá-lo”, explica. O kit de ferramentas dos ladrões não é somente analógico como antigamente. Hoje, ele agrega aparelhos adquiridos facilmente na internet, a preços relativamente baixos e de maneira legal. Muitas vezes, medidas de segurança mais antigas para evitar o furto podem ser uma alternativa.
“Como exemplo as travas na direção, pedais e câmbio, ou até mesmo o bloqueador automotivo, conhecido como ‘corta-corrente’, que, em caso de não acionamento de um botão escondido no veículo, não permite a injeção de combustível no motor, impedindo que o automóvel seja levado”
Nos roubos, bandidos agem na oportunidade
Quando se trata dos roubos (quando há ameaça ao condutor), eles ocorrem a partir de uma oportunidade em que o criminoso se aproveita da vulnerabilidade da vítima no contexto. O inspetor de polícia Sandro Santos da Rosa aponta que vários fatores propiciam os roubos de oportunidade, tais como ficar sentado dentro do veículo, distraído no celular ou com outra ocupação.
“Outras situações que apresentam riscos são trafegar em ruas sem movimento; deixar o portão da residência por muito tempo aberto antes de sair de casa enquanto ajeita seus pertences no automóvel; ou, simplesmente, entrar no carro em um momento em que o criminoso estiver passando. Se o indivíduo saiu de casa para realizar um roubo e se depara com uma destas ‘oportunidades’, há uma chance maior de o crime ser consumado”, frisa.
Para além disso, existem os roubos planejados em que o assaltante escolhe a vítima, seja pela sua rotina ou comportamento situacional. “Sem contar quando é ‘sob encomenda’ do crime organizado, que ela é alvo por ter o veículo buscado pelos criminosos”. O especialista revela que, analisando ocorrências policiais, nota-se que os bandidos lançam mão de algumas estratégias que acabam culminando no roubo de veículo.
“Entre elas, valer-se da distração da vítima sentada dentro do veículo com ele estacionado, nas proximidades de escola, por exemplo, uma situação corriqueira e propícia para a ação criminosa; aproveitar-se do momento da abertura do portão da residência, seja na entrada ou na saída do veículo, para praticar o crime; beneficiar-se da parada do veículo em sinaleiras ou cruzamentos.”
Entre os cuidados para diminuir as possibilidades de se tornar alvo estão: ter atenção ao estacionar e evitar ficar sentado no veículo com ele parado, observar o entorno ao sair ou chegar em casa, procurar variar as rotas para chegada e saída, avaliar se está sendo seguido por outro veículo e se há movimentações suspeitas na rua, a exemplo de pessoas desconhecidas a pé ou circulação de motocicletas.
“Não havendo possibilidades de evitar o roubo, a vítima deve procurar ao máximo manter a calma e demonstrar o mínimo possível de comportamento reativo”, orienta.
Rosa pontua que não é aconselhado reagir. “Para preservação da integridade física, recomenda-se mostrar as mãos, seguir as determinações dos criminosos e adotar comportamentos que favoreçam a saída da cena crítica o mais rápido possível.”
haja tecnologia e cuidado por parte das concessionárias em criar mecanismos para evitar o furto (quando o proprietário não está presente), muitos registros são feitos diariamente nas delegacias de polícia do Brasil. Usando ferramentas simples, como chave de fenda, alicate e alguns equipamentos eletrônicos, bandidos precisam de apenas 30 segundos, aproximadamente, para levar o carro embora.
Embora sem a chave, ladrões levam automóveis modernos. Especialistas dizem que, com uma chave de fenda, eles violam a fechadura, entram no carro e trocam o módulo original por outro, hackeado. Dessa forma, o furto é consumado. Especialista em Ciências Policiais pela Academia Nacional de Polícia e em Gestão da Investigação Criminal pela Academia de Polícia do Rio Grande do Sul, o inspetor de polícia Sandro Santos da Rosa diz que muitos furtos acontecem com o uso da tecnologia de aparelhos. “Alguns deles bloqueiam comandos de segurança para fechamento do veículo, a exemplo do ‘chapolin’, que interfere o acionamento de travamento das portas. Outros mais sofisticados clonam o código de desbloqueio da chave presencial. Além de abrirem o veículo, podem ligá-lo”, explica. O kit de ferramentas dos ladrões não é somente analógico como antigamente. Hoje, ele agrega aparelhos adquiridos facilmente na internet, a preços relativamente baixos e de maneira legal. Muitas vezes, medidas de segurança mais antigas para evitar o furto podem ser uma alternativa.
“Como exemplo as travas na direção, pedais e câmbio, ou até mesmo o bloqueador automotivo, conhecido como ‘corta-corrente’, que, em caso de não acionamento de um botão escondido no veículo, não permite a injeção de combustível no motor, impedindo que o automóvel seja levado”
Nos roubos, bandidos agem na oportunidade
Quando se trata dos roubos (quando há ameaça ao condutor), eles ocorrem a partir de uma oportunidade em que o criminoso se aproveita da vulnerabilidade da vítima no contexto. O inspetor de polícia Sandro Santos da Rosa aponta que vários fatores propiciam os roubos de oportunidade, tais como ficar sentado dentro do veículo, distraído no celular ou com outra ocupação.
“Outras situações que apresentam riscos são trafegar em ruas sem movimento; deixar o portão da residência por muito tempo aberto antes de sair de casa enquanto ajeita seus pertences no automóvel; ou, simplesmente, entrar no carro em um momento em que o criminoso estiver passando. Se o indivíduo saiu de casa para realizar um roubo e se depara com uma destas ‘oportunidades’, há uma chance maior de o crime ser consumado”, frisa.
Para além disso, existem os roubos planejados em que o assaltante escolhe a vítima, seja pela sua rotina ou comportamento situacional. “Sem contar quando é ‘sob encomenda’ do crime organizado, que ela é alvo por ter o veículo buscado pelos criminosos”. O especialista revela que, analisando ocorrências policiais, nota-se que os bandidos lançam mão de algumas estratégias que acabam culminando no roubo de veículo.
“Entre elas, valer-se da distração da vítima sentada dentro do veículo com ele estacionado, nas proximidades de escola, por exemplo, uma situação corriqueira e propícia para a ação criminosa; aproveitar-se do momento da abertura do portão da residência, seja na entrada ou na saída do veículo, para praticar o crime; beneficiar-se da parada do veículo em sinaleiras ou cruzamentos.”
Entre os cuidados para diminuir as possibilidades de se tornar alvo estão: ter atenção ao estacionar e evitar ficar sentado no veículo com ele parado, observar o entorno ao sair ou chegar em casa, procurar variar as rotas para chegada e saída, avaliar se está sendo seguido por outro veículo e se há movimentações suspeitas na rua, a exemplo de pessoas desconhecidas a pé ou circulação de motocicletas.
“Não havendo possibilidades de evitar o roubo, a vítima deve procurar ao máximo manter a calma e demonstrar o mínimo possível de comportamento reativo”, orienta.
Rosa pontua que não é aconselhado reagir. “Para preservação da integridade física, recomenda-se mostrar as mãos, seguir as determinações dos criminosos e adotar comportamentos que favoreçam a saída da cena crítica o mais rápido possível.”
Fonte: https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2022/06/13/as-tecnicas-mais-comuns-utilizadas-por-ladroes-de-carros-e-como-se-proteger.htm